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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Segurança pública: O Maranhão e o sistema prisional brasileiro - O Som da Verdade #16


Se o Brasil melhorou em tantos aspectos, em um precisamos perguntar se alguma medida efetiva foi tomada, em anos: Segurança Pública.

Um dos piores crimes é a violência do desprezo.

Nesta modalidade o Brasil é campeão. Não existe democracia quando alguém esta acima das leis e aqui muitos ainda estão, principalmente alguns políticos.

As cenas de decapitação, assassinato da menina em um ônibus incendiado, as desculpas da governadora do Maranhão, tudo isso mostra a incapacidade de certos políticos de lidar com a situação.

 As cenas de decapitação, assassinato da menina em um ônibus incendiado, as desculpas da governadora do Maranhão, tudo isso mostra a incapacidade de certos políticos de lidar com a situação.

São quase cinquenta anos mandando no estado, com índices alarmantes. Se hoje o Brasil tem 28% de trabalhadores sem carteira assinada, o índice maranhense supera os surreais 50%.

Dez dos quinze municípios brasileiros com as menores rendas, segundo o IBGE, encontram-se lá e apenas 6% da população estão em cursos superiores.

A Família Sarney dá nome a 161 escolas, no interior e na capital.

Há maternidades Marly Sarney (mulher dele), o Fórum Desembargador Sarney Costa, a Ponte José Sarney, a Rodoviária Kiola Sarney (mãe dele), a Avenida José Sarney, o Tribunal de Contas Roseana Sarney e o Fórum Trabalhista José Sarney.

O coronelismo desses chefes de Capitanias Hereditárias faz isso: miséria. Não se investe em nada que dê autoestima a esse povo. Sim. Pois o que mudou do Coronelismo, para cá? NADA!

A família Sarney, é a dona do Maranhão, tentam negar, mas são. 

Enquanto muitos passam fome, no ESTADO MAIS POBRE DOBRASIL e outros criticam os poucos programas sociais, como o Bols Família, taxando de: "COISA DE VAGABUNDO", para muitos lá, que nem água limpa tem, pode ser o único recurso. 

Já o governo do Maranhão deve gastar R$ 1 milhão para abastecer as geladeiras da residência oficial e da casa de praia da governadora Roseana Sarney neste ano. As licitações para compra de 80 quilos de lagosta fresca, uma tonelada e meia de camarão, 750 quilos de patinha de caranguejo, duas toneladas de peixe e mais de cinco toneladas de carne bovina e suína serão feitas, bem diferente da realidade do MA. Bom hein? REIS DO CAMAROTE!

Os 47 anos de história do Sarneísmo no Maranhão, são ilustrados pelos meios de comunicação os quais eles são os donos e desta maneira, continuam no poder. 

A desestruturação do sistema prisional brasileiro traz o descrédito da prevenção e da reabilitação do condenado. 

Nesse sentido, a sociedade brasileira encontra-se em momento de extrema perplexidade em face do paradoxo que é o atual sistema carcerário brasileiro, pois de um lado temos o acentuado avanço da violência, o clamor pelo recrudescimento de pena e, do outro lado, a superpopulação prisional e as nefastas mazelas carcerárias. 


A população carcerária mais que dobrou nos últimos dez anos. Foi de 233 mil presos, em 2000, para 496 mil no ano passado - um salto de 113%. Segundo dados do DEPEN (Departamento Penitenciário Nacional), do Ministério da Justiça, só entre 2000 e 2005, a quantidade de presos subiu 55%, somando 361 mil.

A situação das penitenciárias atualmente no Brasil é calamitosa, cadeias e presídios superlotados, em condições degradantes e esse contexto afeta TODA a sociedade que recebe os indivíduos que saem desses locais da mesma forma como entraram ou piores.

Nesse contexto cresce a importância da adoção de políticas que efetivamente promovam a recuperação do detento no convívio social e tendo por ferramenta básica a Lei de Execução Penal e seus dois eixos: punir e “ressocializar”. Caso contrário, persistirá o triste espetáculo do “faz de contas”, com repercussão da reincidência e desprestígio das normas legais referidas.

Roseana deixará governo do Maranhão em abril para disputar uma vaga no Senado e garantir a permanência da família no poder, o que obrigará o Estado a fazer uma nova eleição para escolha do sucessor dela até janeiro de 2015.






Gastos de R$ 1 milhão do governo do Maranhão:


Meios de Comunicação dos Sarney: 


Eles são os donos de várias empresas de comunicação:


Roseana deixará governo do Maranhão: 

O ódio que se afirma no ódio

Tem um pessoal ai, que diz que racismo, homofobia, misoginia não existem e que movimentos sociais, são grupinhos que só se fazem de coitadinhos. É exatamente isso que o opressor pensa e quer fazer todos pensarem.

Esse tipo de gente também diz que suas vítimas ‘se fazem de coitadinhos’... coitadinhos vagabundos que sofrem porque querem, por que escolheram um tipo de vida que deve ser punido.

Os opressores querem que ninguém reflita sobre a origem do preconceito, da violência e do ódio, pois sabem que qualquer investigação rasa sobre isso apontará para seus rabos.

Pois é... talvez, nenhum movimento social ‘mude nada’, mas pelo menos tentam fazer algo pelo ser humano e pelo menos ainda temos alguns que pensam nas vítimas. (Filósofo Fabio Goulart & Crítico Fábio Fleck – Da página Filosofia Hoje).


Bandido morto...e agora? Isso é bom?

Não sou idiota a ponto de ficar chorando a morte de ladrão ou de criticar um policial que entre matar ou morrer fez o que era “necessário”. Mas não comemoro morte de bandido, na verdade fico preocupado com a situação da segurança pública atual e o que sinto é a total falta de segurança, educação, etc... “Bandido bom é bandido morto?” quem disse isso não consegue ver um palmo a frente do próprio nariz.

O bom seria se nossa sociedade conseguisse criar condições para que não existissem bandidos.

É triste olhar para um país e ver um povo glorificando a violência e comemorando quando um criminoso morre, claro que isso é compreensível, afinal se trata de um povo que se auto julga “sem escolhas” devido a insegurança pública e a péssima educação escolar, por isso prefere ver a mãe do ladrão chorar que ver chorando a mãe de um cidadão de bem, eu também penso assim, seria burrice pensar diferente, porém devemos refletir um pouco a situação.

Certas vezes me questiono, se não é esta força negativa e esta tratativa de alegrar-se com a “vitória, ou derrota” de uns e outros que acabam alimentando de certa forma, tanto a criminalidade? Toda semana morre um ou outro cidadão de bem num assalto como este, também faz menos de um mês que um inocente foi morto por um PM em situação idêntica quando saia da garupa da moto de um amigo para pegar a sua moto num semáforo... mas o povo esquece... glorifica a violência e nem percebe que este comportamento só reforça a violência.

Muitos comentaram neste caso que "o patrimônio vale mais que uma vida", certamente o ladrão pensava assim. Na verdade todo criminoso pensa assim, por isso sai pra matar e morrer. Ou seja, o pensamento “bandido bom é bandido morto” tem a mesma origem do pensamento criminoso que é capaz de assassinar um pai de família para roubar-lhe sua moto.

O verdadeiro horror é vivermos num sistema onde o desfecho da situação entre “O bandido, o policial e a vítima” hora ou outra tem finais distintos, as vezes morre um, outras vezes morre outro, porém temos já como certo que isso irá acontecer. Neste cenário o fato do policial matar o bandido é mera contingência.

Como já ouvi certa vez em um documentário, depois de matar um garoto, o policial pensou: "- Eu perco, ele perde, a sociedade perde e eu me pergunto todo dia, quem é que ganha???" Uma coisa me parece clara: Está nos faltando senso de humanidade, sem isso não podemos lutar contra a desigualdade, muito menos contra a violência. (Colunista Fábio Fleck & Filosofo Fabio Goulart – Da página Filosofia Hoje).